segunda-feira, julho 04, 2005

Live 8

Este fim-de-semana em várias cidades mundiais, fizeram-se concertos com nomes sonantes do mundo da música para tentar pressionar o G8 a adoptar medidas para combater a fome em África.
É bonito, confesso que sim..

Há apenas duas coisas que queria realçar.

Primeiro, não sei o alcance que tal manifestação terá. Que se beberam uns valentes copos e fumaram umas brocas, isso ninguém duvida.. Houve diversão. Em nome de África claro..

Segundo, e se esses países africanos se começam realmente a desenvolver? Como seria? Qualquer dia teríamos que impor cotas aos têxteis ou outra coisa qualquer que resolvessem começar a comercializar a baixo preço..

Por isso, o princípio quer-me parecer que será este: não morram à fome, mas também não se desenvolvam por aí além. Sim.. porque isto da globalização não é, de certeza, para todos?


P.S. Por falar em cotas, porque será?, lembrei da China e da Índia. E consequentemente lembrei-me do Macaco Adriano AKA Alberto João Jardim, que continua no delírio contínuo demonstrado agora por manifestações raciais. Que ele parece saído de uma tasca, já todos nós sabemos. O problema é que ele é presidente de um dos arquipélagos portugueses e talvez, alguém devia por mão nele. Ou mão, ou uma coleira que me parece mais adequado. Cor indiferente..

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Deveriam era pôr-lhe um açaime. O indivíduo sente-se livre para abrir a boca e dizer asneiras. Aparente/ tem cobertura. Quanto ao Live 8, o teu texto é muito pertinente. As questões que levantas são muito importantes. Será que altos valores se levantam? Será um pretexto para ganhar dinheiro? Será um veículo de atenção sobre os países do G8???

05 julho, 2005 00:23  
Anonymous Anónimo disse...

É mau o tipo dizer aquelas alarvidades mas mais incrível é o líder do seu partido não ter coragem para pô-lo na ordem ou, pelo menos, dar alguma explicação. Mesmo o Presidente da República veio, a medo, dizer umas palavras bonitas, que não irritam muito o Jardim, limitando-se a afirmar a importância da pluralidade cultural e étnica na Democracia. Há umas semanas insultou os jornalistas, agora ergue a suástica aos chinocas e aos monhés... Daqui a nada temos a Madeira independente, o que trará a grande vantagem de nos vermos livres do Alberto Jardim! Uma coisa é certa, se isso acontecesse, mais ódio que aos chinos tem ele aos cubanos do Continente... Enfim, triste é ninguém pôr o palhaço na ordem.

05 julho, 2005 01:13  
Anonymous Anónimo disse...

Benho por aqui agardecer ao FPvintecico pelas suas palabras, mas olhe que não, o doutor é que la sabe toda...

05 julho, 2005 04:09  
Anonymous Anónimo disse...

O homem é um bronco, mal educado, inconveniente, mas o cerne da ideia (gostaram da palavra cerne? fui ver ao dicionário) não é totalmente errada.
Vocês sabiam que vêm, por exemplo, os chineses, eles têm regalias para montar negócios, até em termos de impostos têm regalias, e depois o que acontece, o negócio do português não consegue competir e vai ao charco. Para não falar que como consumidores são uma merda, fazer circular dinheiro no nosso país, está quieto, vão às compras é a outros chinos.
Temos de dar privilégios é aos portugueses, temos de fomentar é o crescimento do nosso comércio, temos é de dar trabalho aos nossos.
Não sou racista, nem xenófobo, mas se é para ajudar, que se ajude os portugueses.

06 julho, 2005 04:41  
Anonymous Anónimo disse...

Os monhés até são porreiros, para além das chamuças e do caril, ficam sempre atrás do nosso tuga Tiago Monteiro!

06 julho, 2005 09:59  

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